Blog do Celso / Como foi viajar para a Islândia [parte 3]

Continuando a continuação da continuação. 

Dia 5: Tour pelo Norte

Acordei atrasado para o tour. Como eu contei no post anterior, passei do ponto e fui pro hotel super tarde. Acordei bem em cima da hora, então tomei uma ducha super rápida, me aprontei, comprei uma kleina (onde eu nasci isso se chama mentira ou cueca virada, mas aparentemente é um prato escandinavo bem tradicional 🤯) no caminho e fui correndo pro porto, de onde o tour sairia. Cheguei e que vergonha: um ônibus repleto de turistas americanos de terceira idade me esperava chegar, com um olhar coletivo de julgamento.

A primeira parada do tour foi uma das mais famosas cachoeiras da Islândia chamada Goðafoss.

A cachoeira é belíssima, mas eu não estava no meu melhor estado mental para apreciá-la. Mas foi tudo.

Depois fizemos outra parada num local com várias casas de turfa, um modelo de casa bem tradicional na ilha nos tempos passados. Passeio legal? Sim, mas achei bem pega-turista. Inclusive uma das casas é toda decorada internamente mostrando como seria uma casa dessas na época.



E uma igreja luterana. Todas as igrejas luteranas desse país são belíssimas e essa tinha um cemitério de uns 200+ anos em anexo.

Enquanto seguíamos para a próxima parada, que era mais uma piscina geothermal pública, o que mais me interessou foi a vista das estradas. Cada canto parecia uma pintura, sabe?

Depois da piscina geothermal chique, voltamos para Akureyri e pude seguir meu caminho natural de: me alimentar e beber mais umas cervejas para me despedir da cidade, já que essa seria meu último dia.

Fui para o mesmo bar do dia anterior, encontrei as mesmas pessoas e terminei a noite na casa de outra pessoa, que deu uma festinha. Foi uma ótima despedida da cidade <3





Em algum momento próximo a essa última foto estávamos escutando Vanessa da Mata na casa da querida polonesa, enquanto conversávamos com um grupo de americanos que alguém encontrou na rua e levou para a casa dela.

Voltei a pé pro meu hotel apreciando essa belíssima vista de Akureyri de 1 da manhã. É realmente incrível ver que o sol nunca se põe.

Dia 6: Retorno para a capital

Dormi como um bebê e acordei cedo porque queria aproveitar as minhas últimas horas da cidade apreciando-a com uma tranquila caminhada, enquanto eu buscava algum lugar para tomar um café. A cidade já não estava abarrotada de turistas, o que a deixava 500x mais gostosa de apreciar. Fui a pé para o aeroporto novamente.

De volta a Reykjavik, aproveitei para dar uma volta pela cidade e comer algo. Tomei uma deliciosa sopa de carneiro cuja a aparência não acompanha o sabor. Aproveitei também parar comprar uns cacarecos pela cidade.

No próximo dia eu teria um tour pela península de Reykjanes que é conhecida pela sua forte atividade vulcânica